sábado, 25 de dezembro de 2010

Minha oração de Natal!!

SALMOS
3
1 Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários! Muitos se levantam contra mim.
2 Muitos são os que dizem de mim: Não há socorro para ele em Deus.
3 Mas tu, Senhor, és um escudo ao redor de mim, a minha glória, e aquele que exulta a minha cabeça.
4 Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde.
5 Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.
6 Não tenho medo dos dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor.
7 Levanta-te, Senhor! salva-me, Deus meu! pois tu feres no queixo todos os meus inimigos; quebras os dentes aos ímpios.
8 A salvação vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção.

Amém!!

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

;-) FELIZ NATAL!!

Adorei a árvore de Natal que estava no Facebook da Marinna. Por isso, vou postá-la aqui!!



Muito show!!
Feliz e Abençoado Natal a todos!!!


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sábado, 18 de dezembro de 2010

Bruxaria... das boas!!!

Olhos de sapo, patas de rã, que tenhas Sorte todas as manhãs!
Asas de morcego, baba de lombriga, que sempre estejas de bem com a vida!
Patas de hipopótamo, couro de dragão, que nada nunca machuque seu coração!
Dentes de cobra, ossos de urubu. Saibas que gosto muito de TÚ!
Unhas de gato, penas de galinha, que sempre estejas de bem com sua vizinha!

Prometa:
Vassourinha, vassourinha, que cada ano eu esteja mais bonitinha.
Sapo, sapinho, que nunca acabe meu perfume e meu batonzinho.
Calderinho, caldeirão, que haja abundância e dinheirão...

Se em 2011 a boa sorte quereis alcançar a sete bruxas amigas você irá enviar!!

Obs.: Minha amiguinha Bruxa Bru Bitt me enviou este textinho e para garantir a boa sorte de 2011, resolvi colocá-lo aqui no meu Blog.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SER CHIQUE SEMPRE

By GLÓRIA KALIL


"Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda.
Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar
e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!"

Este texto me foi enviado, ontem, por um grande amigo. Valeu!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estamos, eu e a Bitt, revisitando nossa adolescência.

No nosso blog conjunto: NÓS, de 40! , eu e a Bitt estamos revisitando nossa adolescência, revirando nossos diários e desencavando nossas memórias (risos).
Por aqui, devo escrever algumas passagens (mais individuais! se é que é possível, pois eu e a Bitt  éramos grudadas... mais risos!) da adolescência e da juventude que complementarão os escritos do outro blog.
Aliás, já comecei a pensar numa listinha de pseudônimos para as personagens das nossas vidas... para que não haja constrangimentos... (risos!)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Continuando...

Ontem foi o dia do grande leilão das vacas do Cowparede de Porto Alegre. Legal a proporção que este evento teve aqui em Porto Alegre.
Coloco aqui mais algumas fotos das vacas que encontrei no Bourbon Country.














terça-feira, 30 de novembro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mais algumas... #Cowparede




18 - Roseta
R. Jerônimo Coelho, 10 - Centro
Artista: Clarissa Motta Nunes
Patrocínio: Mumu







23 - Vegecow - Firme e forte comendo vegetais
Av. Plínio Brasil Milano, 1.609 – Boa Vista
Artista: Cristiano Martins Costa & Criativos Associados
Patrocínio: Mumu



34 - VaCannes-DCS Leão de Prata Cannes 2010
R. Olavo Barreto Viana, 63 - Moinhos de Vento
Artista: Equipe de Criação DCS
Patrocínio: Mumu

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mais Cowparede...







06 - A Vaca Foi pro Beco
Praça Júlio de Castilhos - Independência Artista: Andrey Damo Patrocínio: Mumu






09 - Cowlim
Av. Túlio de Rose, 100 - Passo D'Areia - Bourbon Country
Artista: Atelier Tânia Resmini
Patrocínio: Mumu





10 - Mu-Mu
R. Comendador Caminha, s/nº Moinhos de Vento - Parcão
Artista: Bendito Design
Patrocínio: Mumu

Cowparede

Começando a postar aqui, as VACAS que eu já fotografei...




02 - Vaca Gaudéria
Av. Farrapos, 858 - Floresta
Artista: Amilton Peres Ferrão
Patrocínio: Mumu









04 - Mobiliário Urbano
Pça da Encol - Av. Nilópolis, s/n° - Bela Vista
Artista: Ana Cláudia Vettoretti
Patrocínio: Mumu

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Martha Medeiros

"Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!"

http://www.pensador.info/autor/Martha_Medeiros/


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As mulheres fazem a diferença em uma relação

Em uma ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa Michelle,  e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina. Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama,  e assim o fez. 
Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: 
- Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar? 
Michele respondeu: 
- Acontece, que na minha adolescência, este homem foi muito apaixonado por mim durante muito tempo. 
Obama disse então: 
- Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante? 
Michelle respondeu: 
- Não, meu querido, se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos. 

Colaboração da colega Letícia que enviou este texto por e-mail. Valeu!! ;-)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lei do Caminhão de Lixo

Bom texto!! A Ana enviou à Bitt e a Bitt me enviou... Valeu gurias!!

"Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!' Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu. Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!"

domingo, 19 de setembro de 2010

Um pouco mais de iPhone 4...

No Coquetel da TIM, no lançamento do iPhone 4, eu tirei uma fotinho com a Rodaika.
Ela é muuuuito simpática!!

sábado, 18 de setembro de 2010

iPhone 4 embala madrugada

Publicado em Zero Hora, 18 de setembro de 2010 | N° 16462
Por CAIO CIGANA

SOCIEDADE CONECTADA

iPhone 4 embala madrugada

Não se viram cenas de fanatismo como em outros cantos do mundo, em alguns casos com pessoas acampando dias diante de pontos de venda. Mas a fila de cerca de cem pessoas na madrugada de quinta para sexta em um shopping da Capital denunciava os vorazes por novidades tecnológicas.

O aglomerado que destoava da penumbra e do silêncio dos corredores vazios do Shopping Iguatemi no final da noite de quinta-feira, madrugada de sexta, era formado por fãs da Apple e de seu criador, Steve Jobs. Todos para comprar o quanto antes o iPhone 4, que começou a ser vendido ontem no Brasil.

À frente da fila diante de uma loja da TIM, o consultor de informática Mauricio de Meirelles, 24 anos, revelava ter planejado viajar para ter a nova versão do smartphone da Apple antes de chegar a terras verde-amarelas. Acabou esperando, mas não aguentou aguardar pelo horário comercial para comprar o seu, na data permitida pela fabricante:

– Queria estar com o iPhone ainda hoje (ontem) – dizia Meirelles, que teve todas as versões anteriores do celular.

Para a namorada, a estudante de publicidade Jossana Nilson, 22 anos, ficou o aparelho usado de Meirelles.

Para clientes, Apple é inovação e confiabilidade

A reverência a Jobs e o culto à Apple deve-se não só ao seu potencial de criar tendências e desejo de consumo. Para o casal Daniel Martins, 41 anos, e Adriana Gandin, 40 anos, entregar o que promete também transformou a fabricante em referência. É sinônimo de inovação e confiabilidade. Adriana se cadastrou antecipadamente e, em meio a taças de espumante e petiscos, fugiu da fila, e comprou o seu smartphone antes da meia-noite, embora a habilitação só fosse possível na virada do dia. Não bastasse, Adriana ainda foi sorteada e ganhou um segundo aparelho, que acabou ficando com o marido.

– Somos applemaníacos – resumia Martins, sobre a fidelidade à empresa.

Para Filipe Campelo, professor da Escola de Design da Unisinos, a marca inflama o interesse.

– A Apple marcou posição no imaginário do consumidor como uma empresa que consegue tornar tudo muito fácil – avalia.

À espera da sua vez, o designer Alexandre Fonseca, 25 anos, assegurava não reverenciar criador ou criatura. Mas desde a semana passada se programava para encarar a fila.

– Tenho iPhone, iPod, MacBook, iMac, e o iPad tá chegando em janeiro – listava.

Além da TIM, a Vivo abriu as suas portas a 0h de ontem no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, para dar a partida nas vendas a um grupo de clientes cadastrados. As outras operadores preferiram o horário convencional.

Na fila, o interesse comum formava amizades-relâmpago em torno da troca de impressões e expectativas. Até era possível identificar reincidentes em filas de lançamentos de novidades, como os livros do personagem Harry Potter e atualizações do videogame Playstation.

– São consumidores de novidades. São os que chamamos de clientes conectados – definiu Alexandre Ratacheski, diretor comercial da TIM para a Região Sul.

 

 
Daniel Martins e Adriana Gandin se definem como applemaníacos

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Continuando e terminando o texto anterior..,

"Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar."

Martha Medeiros

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Martha Medeiros

"Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população."

Martha Medeiros

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A origem da sexta-feira 13

São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica
A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

O número 13
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

Texto original publicado em 13/08/2004 no site 
http://www.universia.com.br/universitario/materia.jsp?materia=4739

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ainda sobre o filme: "A origem"...


Vale a pena ler o texto da Carol Almeida - TERRA
    'A Origem', com DiCaprio, se consolida como melhor filme do ano.

             

Saudade de escrever!

Vim fazer um compromisso de escrever algo a cada dia. Coisas do cotidiano. Do meu dia-a-dia... Será que consigo?
Foi lançado o meu desafio pessoal. Tenho outros pra assumir, mas aos poucos vou contando. Hehe

Começo com uma dica: veja o filme: "A origem". Mas vá de cabeça aberta...
É isso!!
A.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pingos nos is

POR SANDRA MAIA . 01.06.10 - 10h57
Será que fazemos isso – colocamos os pingos nos is – quando terminamos uma relação? Nem sempre, não é mesmo? Em muitos casos, tudo o que conseguimos é dizer para o outro é “Não dá mais. Não estou bem. O amor acabou”. Isso nos ajuda, nos tira a culpa? Ajuda o outro? Eu respondo: não ajuda. É claro que não precisamos bater em “cachorro morto”, mas colocar para o outro pontos positivos e negativos da relação pode ajudá-lo a se transformar para uma relação futura.
Se gostarmos, se vivemos uma relação, somos um pouco responsáveis pelo outro. Se cativarmos, se o fizermos parte da nossa história – não importa por qual período foi – somos, sim, responsáveis. Então qual será a escolha? Deixamos o outro ir embora sem receber qualquer feedback ou rasgamos o verbo e, abrimos para esse outro o que nos incomodou, o que não bateu o que ficou?
Há relações que entramos para tentar esquecer a outro. E, infelizmente, a presença, esse novo amor – por vezes – não é suficiente para nos tirar do poço de solidão que nos encontramos. E, nesses casos, ok – não há mesmo o que falar. O outro não tem culpa, o outro não teria como fazer qualquer diferença na nossa vida. Não estamos abertos, não temos condições de receber ou dar amor. Estamos ainda doidos, machucados, a ferida está lá aberta.
Mas em muitos outros casos, podemos, ou melhor, devemos colocar os pingos no is. O outro vai nos ouvir, vai compreender, vai aceitar? Pode ser que sim, pode ser que não. Mas, ainda assim, sou da opinião que devemos falar o que vai dentro.
Esta semana, conversando com uma amiga ela reclamava… O namorado de seis anos simplesmente lhe disse: “Precisamos conversar, está tudo acabado, não vamos mais nos ver – você merece outro muito melhor do que eu”. Tragédia! Resultado: ela ficou perdida durante quase um ano – sem saber o que aconteceu. A sensação da perda, misturada à dúvida, a deixavam mais que confusa. Ele não deu qualquer pista, não foi claro, não foi honesto – depois de seis anos, só o que conseguiu falar foi “não dá mais”.
Erros
Pode até ser que ele não tivesse condições de se expressar adequadamente e então preferiu se esconder. Mas fato é, para nós, humanos, toda vez que fechamos uma porta queremos saber o que ficou para trás. O que precisamos corrigir para o futuro, para as próximas oportunidades. Queremos compreender onde erramos.
Até porque os problemas que ficam abertos voltam durante nossa vida. Isto é, tudo o que não foi aprendido retorna para que possamos evoluir crescer… E, nesse contexto, ajudar o outro também nos faz melhor. E é claro que tudo depende da INTENÇÃO.
Não vamos sair por aí falando todo o tempo verdades nuas e cruas sem nos preocupar com os sentimentos e a saúde emocional do outro. Mas, podemos sim contribuir para o seu crescimento.
Essa situação – de avaliação, retorno, feedback – vale para tudo. Imagine um chefe que a cada desapontamento com sua equipe troca a todos, os manda embora sumariamente sem qualquer possibilidade de uma segunda chance… Pois é, difícil não é mesmo? O problema é que muitos de nós vive assim o dia a dia – despedindo a tudo e a todos que estão ao seu entorno , toda vez que se vê obrigado a confrontar-se ou abrir mão de alguma crença errônea. Quem perde mais na relação: quem despede ou é depedido? Complexo.
Por vezes é melhor mesmo ir embora, ficar livre, experimentar a liberdade e, quem sabe, nesse meio tempo, reorganizar-se, conhecer outras pessoas, etc. Melhor estar só que mal acompanhado… Por isso, o que fazemos com o que vivemos é nosso. Podemos aprender ou continuar errando. Escolhas, sempre escolhas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Se um cachorro fosse o seu professor...

Se um cachorro fosse o seu professor, você aprenderia coisas assim:
 

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sermão da Montanha - versão para professores(as)

"Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre ma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes:
- "Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles..."
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André disse:
- É pra copiar no caderno?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...
Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou:
-"Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês".
Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?
- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...
E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo..."
Texto de abertura do Programa Rádio Vivo - Rádio Itatiaia, Belo Horizonte - de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.

Recebi este texto da Lorraine. Valeu!
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quinta-feira, 25 de março de 2010

Mário Quintana

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira. ..
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais".
 
Mário Quintana
Obs.: Minha amiga Regina contribuindo novamente para bons textos no Blog.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Amizade não tem preço

Taxi (para não se atrasar!) 10,00
Escovinha (para ficar bem na foto!) 30,00
Janta 40,00
Encontrar uma amiga que a gente não vê há 25 anos, NÃO TEM PREÇO!!
Valeu muito, Claudia Heloisa!! Que seja o primeiro de muitos (re)encontros.

sábado, 13 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Veja GLEE!

Globo de Ouro de melhor seriado de comédia musical.
Muuuuuito bom!

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Refletindo sobre o BBB 10

Mais um paredão! Mais uma eliminação. O que nós temos com isso?? Por que isto afeta tantas pessoas? Por que provoca tantas reações e manifestações? Atitudes enfáticas e até fanáticas de defesa por este ou por aquele personagem.
Gosto do programa. Acho que é possível fazer uma análise da mente humana. Apesar de entender que muito ali é puro teatro.
Tenho algumas hipóteses para o envolvimento das pessoas. Em primeiro lugar a identificação com esse ou aquele personagem dentro do jogo. Em segundo a identificação com valores defendidos pelos participantes. Em terceiro, e pra mim o principal, a falta de espaço de vez e voz que as pessoas tem em seu cotidiano. O fato de as pessoas verem atentamente o programa (as vezes com interesses específicos da edição da Globo) e dar sua opinião faz com que se sintam participantes ativos do jogo e consequentemente responsáveis pelos rumos que o jogo toma.
Isso tudo demonstra uma falta de outras "causas" a defender.
Ficam no ar mais perguntas que pipocam em minha cabeça: Por que estas mesmas pessoas não discutem sobre assuntos mais nobres, como por exemplo política, sendo críticos e severos e fazendo questionamentos a pessoas reais que nos representam e que tem, em alguns momentos, atitudes corretas e algumas vezes bastante equivocadas? Por que não analisamos os "passos" de quem nos representa, e no qual votamos nas últimas eleições? Por que não os colocamos no "paredão" para mostrarmos que não aceitamos a atitude errada que eles tiveram? Por que não usamos a mesma energia dispensada para o BBB em causas reais??
Fica aí a reflexão.
Pra eu pensar nisto tudo também.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

(...)

Tô quietinha... mas tô por aqui!
Com pouca inspiração para escrever aqui no Blog.
Mas aguardem... quando voltar quero voltar com tudo!!!

Este fevereiro tá custando a passar... em compensação, depois o ano "corre"...
Fiquem bem!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

BBB 10

Sim, eu tenho um defeito: Eu gosto de ver Big Brother. Hehehehe
Elenita, Claudia e Joseane no paredão. Hehehehe


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A minha amiga, parceira de trabalho, me mandou este texto por email. É bem verdadeiro! Apesar de tudo isso, a gente adora vir à praia!! Hehehehe

VERANEIO GAÚCHO
Paulo Wainberg

"Está chegando o verão e com ele o veraneio, como chamamos aqui no Sul.
Não sei se vocês, de outros Estados, sabem, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, re-entrâncias ou recortes. Nada! Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro.
Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina.
Característica nossa, não gostamos de intermediários.
Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia. Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima.
O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa.
É marrom!
Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele! E nossas ondas são constantes, nem pequenas nem gigantes, não servem para pegar jacaré ou furar onda. O solo do nosso mar é escorregadio, irregular, rico em buracos. Quem entra nele tem que se garantir.
Não vou falar em inconvenientes como as estradas engarrafadas, balneários hiper-lotados, supermercados abarrotados, falta de produtos, buzinaços de manhã de tarde e de noite, areia fervendo, crianças berrando, ruas esburacadas, tempestades e pele ardendo, porque protetor solar é coisa de fresco e em praia de gaúcho não tem sombra. Nem nos dias de chuva, quase sempre nos fins-de-semana, provocando o alegre, intermitente, reincidente e recorrente coaxar dos sapos e assustadoras revoadas de mariposas.
Dois ventos predominam, em nosso veraneio: o nordeste – também chamado de nordestão – e o sul, cuja origem é a Antártida.
O nordestão é vento com grife e estilo... estilo vendaval.
Chega levantando areia fina que bate em nosso corpo como milhões de mosquitos a nos pinicar. Quem entra no mar, ao sair rapidamente se transforma no – como chamamos com bom-humor – veranista à milanesa. A propósito, provoca um fenômeno único no universo, fazendo com que o oceano se coloque em posição diagonal à areia: você entra na água bem aqui e quando sai, está a quase um quilômetro para sul. Essa distância é variável, relativa ao tempo que você permanecer dentro da água.
Outra coisa: nosso mar é pra macho! Água gelada, vai congelando seus pés e termina nos cabelos. Se você prefere sofrer tudo de uma vez, mergulhe e erga-se, sabendo que nos próximos quinze minutos sua respiração voltará ao normal: é o tempo que leva para recuperar-se do choque térmico.
Noventa por cento do nosso veraneio é agraciado pelo nordestão que, entre outras coisas, promove uma atividade esportiva praiana, inusitada e exclusiva do Sul: Caça ao guardassol. Guardassol, você sabe, é o antigo guarda-sol, espécie de guarda-chuva de lona, colorida de amarelo, verde, vermelho, cores de verão, enfim, cujo cabo tem uma ponta que você enterra na areia e depois senta embaixo, em pequenas cadeiras de alumínio que não agüentam seu peso e se enterram na areia.
Chega o nordestão e... lá se vai o guardassol, voando alegremente pela orla e você correndo atrás. Ganha quem consegue pegá-lo antes de ele se cravar na perna de alguém ou desmanchar o castelo de areia que, há três horas, você está construindo com seu filho de cinco anos.
O vento sul, por sua vez, é menos espalhafatoso. Se você for para a praia de sobretudo, cachecol e meias de lã, mal perceberá que ele está soprando. É o vento ideal para se comprar milho verde e deixar a água fervente escorrer em suas mãos, para aquecê-las.
Raramente, mas acontece, somos brindados com o vento leste, aquele que vem diretamente do mar para a terra. Aqui no Sul, chamamos o vento leste de ‘vento cultural’, porque quando ele sopra, apreendemos cientificamente como se sentem os camarões cozinhados ao bafo.
E, em todos os veraneios, acontece aquele dia perfeito: nenhum vento, mar tranquilo e transparente, o comentário geral é: “foi um dia de Santa Catarina, de Maceió, de Salvador” e outras bichices. Esse dia perfeito quase sempre acontece no meio da semana, quando quase ninguém está lá para aproveitar. Mas fala-se dele pelo resto do veraneio, pelo resto do ano, até o próximo verão.
Morram de inveja, esta é outra das coisas de gaúcho!
Atenta a essas questões, nossa industria da construção civil, conhecida mundialmente por suas soluções criativas e inéditas, inventou um sistema maravilhoso que nos permite veranear no litoral a uma distância não inferior a quinhentos metros da areia e, na maioria dos casos, jamais ver o mar: os famosos condomínios fechados.
A coisa funciona assim: a construtora adquire uma imensa área de terra (areia), em geral a preço barato porque fica longe do mar, cerca tudo com um muro e, mal começa a primavera, gasta milhares de reais em anúncios na mídia, comunicando que, finalmente agora você tem ao seu dispor o melhor estilo de veranear na praia: longe dela. Oferece terrenos de ponta a ponta, quanto mais longe da praia, mais caro é o terreno. Você vai lá e compra um.
Enquanto isso a construtora urbaniza o lugar: faz ruas, obras de saneamento, hidráulica, elétrica, salão de festas comunitário, piscina comunitária com águas térmicas, jardins e até lagos e lagoas artificiais onde coloca peixes para você pescar. Sem falar no ginásio de esportes, quadras de tênis, futebol, futebol-sete, se o lago for grande, uma lancha e um professor para você esquiar na água e todos os demais confortos de um condomínio fechado de Porto Alegre, além de um sistema de segurança quase, repito, quase invulnerável.
Feliz proprietário de um terreno, você agora tem que construir sua casa, obedecendo é claro ao plano-diretor do condomínio que abrange desde a altura do imóvel até o seu estilo.
O que fazemos nós, gaúchos, diante dessa fabulosa novidade? Aderimos, é claro. Construímos as nossas casas que, de modo algum, podem ser inferiores as dos vizinhos, colocamos piscinas térmicas nos nossos terrenos para não precisar usar a comunitária, mobiliamos e equipamos a casa com o que tem de melhor, sobretudo na questão da tecnologia: internet, TV à cabo, plasma ou LSD, linhas telefônicas, enfim, veraneamos no litoral como se não tivéssemos saído da nossa casa na cidade.
Nossos veraneios costumam começar aí pela metade de janeiro e terminar aí pela metade de fevereiro, depende de quando cai o Carnaval. Somos um povo trabalhador, não costumamos ficar parados nas nossas praias. Vamos para lá nas sextas-feiras de tarde e voltamos de lá nos domingos à noite. Quase todos na mesma hora, ida e volta.
É assim que, na sexta-feira, pelas quatro ou cinco da tarde, entramos no engarrafamento. Chegamos ao nosso condomínio lá pelas nove ou dez da noite. Usufruímos nosso novo estilo de veranear no sábado – manhã, tarde e noite – e no domingo, quando fechamos a casa.
Adoramos o trabalhão que dá para abrir, arrumar e prover a casa na sexta de noite, e o mesmo trabalhão que dá no domingo de noite.
E nem vou contar quando, ao chegarmos, a geladeira estragou, o sistema elétrico pifou ou a empregada contratada para o fim-de-semana não veio.
Temos, aqui no Sul, uma expressão regional que vou revelar ao resto do mundo: Graças a Deus que terminou esta b... de veraneio!"


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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010