sábado, 24 de setembro de 2011

Crianças e iPods...

Hoje resolvi escrever uma história que teve como personagem principal a minha sobrinha... Essa história é real... ;-)
Minha sobrinha e afilhada tem 7 anos e se chama Ilana. É uma criança extremamente especial, doce e feliz!! Sou madrinha dela e ela decidiu que iria me chamar de Dindi porque Dinda era muito comum... Amei isso!!
Eis que ela herdou de seu pai um iPod Touch antigo (1ª geração de iPod Touch, acho eu!) e ela adorava o aparelho. Adorava principalmente ouvir música e jogar... Aconteceu que o botão de início teve um problema e ficava difícil de operar o aparelho sem usar o botão, sendo assim precisava ser aposentado.
Na época ela havia instalado o App Bump para se comunicar comigo... Ela começou um chat no Bump dizendo que o iPod dela tinha estragado e que o botão "início" não funcionava mais e, por isso, não ia mais poder usá-lo... E me perguntou se eu tinha alguma amiga que quisesse vender um iPod de qualquer geração para ela poder comprar... Fiquei arrasada... Pensei, e se fosse eu com meu iPhone... Hehehe
Conversei com o meu pai (avô dela) e com meu irmão (pai dela) e resolvemos fazer uma "vaquinha" para presentear a mocinha com um iPod novinho em folha... Defendi a ideia de comprá-lo, pois na época já via o quanto ela tinha desenvolvido sua escrita no iPod, escrevendo no chat do Bump e escrevendo e-mails para toda a família!
Combinamos de não contar a ela... No dia combinado, um sábado, eu e o Daniel (meu marido) pegamos a mocinha e fomos até a iPlace no Shopping Iguatemi.
Chegando lá, entramos e ficamos olhando os produtos... Ela me perguntou se podia baixar um App naquele iPod do mostruário e eu disse "baixa no teu". Ela disse: "mas eu já te falei que estragou..." Foi então que eu anunciei a novidade: "Eu, teu pai e teu vô vamos te dar um iPod Touch novo de 4ª geração..." "Sério?!?", ela disse.
Ela estava sem palavras... Ficou excitada, feliz e agradecia muito... Até o vendedor ficou emocionado com a reação dela.
Quando chegamos em casa, depois dos agradecimentos, que foram muitos, fomos utilizar o aparelho. Fizemos os procedimentos de instalação do iTunes e ela começou a baixar os seus aplicativos favoritos. Como é comum nas crianças de hoje em dia, ela mesma foi fazendo suas seleções, sabendo que neste momento poderia apenas pegar os aplicativos free. Ela logo percebeu as diferenças entre seu iPod antigo esse novo. Alto falante externo: fez vários vídeos com som e imagem, usando as duas câmeras (frontal e traseira). Falou com seu pai com o FaceTime. E outras mil coisas que são possíveis com um aparelho completo como este... Esta história aconteceu há uns seis meses aproximadamente.
Contei toda esta história para chegar na defesa pedagógica destes dispositivos...
Além de todas as possibilidades de comunicação oral, ela desenvolveu muito mais a sua escrita. Comunica-se, com frequência com seus avós (eles tem iPhone e iPad também) e comigo, principalmente, via chat do Bump e via FaceTime. Por ser uma escrita real, ela precisa utilizar bem as palavras e até a pontuação, a ortografia etc. para ser bem entendida. Joga muuuuitos jogos que desenvolvem o seu raciocínio lógico. Cria vídeos com suas amigas, inventa histórias e propagandas.
Destaco uma utilização que ela fez que achei maravilhosa. Ela veio aqui em casa e tinha de fazer a tarefa de casa. A tarefa daquele dia era completar uma cruzadinha e depois criar frases com as palavras da cruzadinha. Ela fez a cruzadinha e depois me disse que estava cansada para escrever as frases, mas que tinha uma ideia. Pegou seu iPod e gravou as frases que iria escrever na tarefa "para não perder as ideias". Depois me contou que quando chegou na casa dela ouviu as frases gravadas no iPod e transcreveu na tarefa, podendo completar ainda mais as frases. Não é máximo!?!?!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Meus escritos, gerando frutos...

Costumo fazer pesquisa com o meu nome no Google. Em uma dessas buscas, eu descobri o texto da professora Cristina (postado abaixo). O trabalho de assessoria que realizei em Marabá/PA, em 2002, foi bastante significativo para mim. Lendo a publicação da professora, percebi que o trabalho havia sido significativo também para os professores que participaram do curso. Confira o texto da professora, postado abaixo.

PEDAGOGIA DE PROJETOS
Texto de Cristina Arcanjo

Publicado em setembro de 2010 ~> http://professoracristinaarcanjo.blogspot.com

Em maio de 2002 participei de uma formação sob a coordenação da professora Adriana Gandin. A temática era pedagogia de projetos. Na época eu tinha apenas um ano e meio de experiência como docente e a formação veio muito oportuna, pois me ajudou a incrementar minhas aulas além de esclarecer muitas dúvidas que eu tinha sobre a ação docente.

Há pouco tínhamos discutido sobre avaliação e algumas questões não queriam calar: “O que então, por no lugar das notas, dos conteúdos preestabelecidos? Que coisas nossas crianças e adolescentes precisam realmente aprender e discutir?”

Considerando esses questionamentos percebemos que através da metodologia de projetos seria possível dinamizar a ação docente na sala de aula e (re)significar os conteúdos que a escola ministra, isto porque, segundo a autora, o trabalho com projetos:

  • Abre a perspectiva para a construção do conhecimento a partir de questões reais;
  • Incentivam atitudes de cooperação, solidariedade, responsabilidades, respeito ao outro;
  • Permite á criança desfrutar o que vai aprendendo, a partir de atividade significativa;
  • Favorece a elaboração de conclusões e descobertas grupais, dentre outras vantagens.

ESQUEMA DE UM PROJETO

1. INCENTIVO
2. FORMULAÇÃO DO PROPÓSITO
3. PLANO COOPERATIVO (O que queremos pesquisar? Para que queremos? Como iremos fazer?)
4. DESENVOLVIMENTO
5. CULMINÂNCIA
6. AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO

O PAPEL DO DOCENTE DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

  • Especificar o fio condutor (O que se pode aprender com o projeto)
  • Buscar materiais
  • Estudar e preparar o tema
  • Envolver os componentes do grupo
  • Destacar o sentido atual do projeto
  • Manter uma atitude de avaliação
  • Recapitular o processo seguido